E então, de tanto te querer, perdeu a graça. De tanto sonhar contigo, perdeu a magia. De tanto te desejar, descobri que não te quero mais. Não necessito mais de ti, e nem necessito do teu olhar para me deixar feliz. Não necessito da tua presença para me animar, nem necessito passar por ti á todo momento só para te observar. Necessitava. Parecia que eu só tinha ar quando te olhava. Parecia que o mundo só girava, se eu passase por ti, e que meu coração só batia se tu estivesse presente. Só que derrepente, o encanto se perdeu. Aquilo tudo que eu sentia? O vento pareçe ter levado... E pareçe ter levado para bem longe. E, eu não sinto falta daquele sentimento que eu sentia por ti. Eu sabia que era amor. Era forte, mas me deixava frágil. Era o sentimento que tu tinhas de me dominar, me deixava a mercê de ti. Era o sentimento que fazia que qualquer passo que tu davas, era notado por min. Era o sentimento mas horrivel com gosto mais delicioso que já tinha provado. Mas, daí tu descobriu tudo. Daí te contaram sób este meu sentimento. E, então, eu percebi que tu não era mais importante, apartir daquele istante. Pois, agora que tu já sabia, que graça teria? Que graça teria te observar, e contar cada passo que tu dava? Se tu já sabia de tudo. E então eu notei o que estava tão estampado na tua cara: Teu olhar era insignificante. Teu sorriso? Quem garante que ele foi algum dia para min? Tua voz? Tua voz não era tão charmosa assim. Teu jeito? Ok, teu jeito era fascinante, mas nada apaixonante como eu vi um dia. E, o que estava mais estampado na tua cara era o obvio: Tu não sentes, nunca sentiu, e, acho que nunca sentirá, nada por min. Sou apenas qualquer uma. Qualquer uma, que um dia te amou demais. Qualquer uma, que hoje, te odeia. Qualquer uma que hoje, não te observa mais teus passos, teus olhares, e sente nojo e vergonha de ti. Qualquer uma que tu acha que te ama. Qualquer uma que deixou o principe encantado de lado, que eras tu, e foi procurar algum sapo por aí.